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Hedonismo incendeia a Era de Ouro de Hollywood

Delírios de grandeza, vulgar extravagância, excêntricos prazeres e a moral em chamas. Senhoras e senhores, bemvindos à Hollywood dos anos 20 como você jamais imaginou.

Estamos diante de Babilônia, um dos lançamentos mais aguardados do primeiro semestre de 2023, e não é para menos: do reverenciado diretor Damien Chazelle, o mais jovem vencedor do Oscar de Melhor Direção, responsável por títulos de peso como La La Land: Cantando Estações e Whiplash: Em Busca da Perfeição, seu trabalho exige nossa atenção.

Pelo trailer de ritmo inebriante, reconhecemos uma parceria obrigatória das produções de Chazelle: Justin Hurwitz assina a trilha sonora desse longa, e já conquistou sua indicação à Melhor Trilha Sonora Original ao Globo de Ouro de 2023 com esse longa.


Some a esta mais quatro indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator para o novato Diego Calva, Melhor Atriz para Margot Robbie e, finalmente, Brad Pitt concorre na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. Mais alguém está sentindo um clima de Oscar?


Salientamos ainda a presença de Tobey Maguire e Olivia Wilde, que abrilhantam o céu de uma Babilônia cujo caos desce em cortinas de festim ao anunciar o fim do cinema mudo e o início de uma nova era.


Somos convidados a acompanhar a trajetória de Manny Torres (Diego Calva), um ator mexicano que chega à sonhada terra prometida de Hollywood com uma ambição que não é exatamente inédita: a busca desenfreada pela fama.


Trabalhando duro para conseguir sua oportunidade, o destino lhe reservou um encontro com uma dupla impetuosa que vai virar seu mundo de cabeça para baixo: a atriz Nellie (Margot Robbie), em ascensão meteórica em sua carreira, e o astro decadente Jack Conrad (Brad Pitt).


Nesse contexto de dramáticas mudanças, a ascensão e queda de atores se dá de forma vertiginosa e imprevisível como uma roleta russa, com novos nomes lançados ao estrelato e outros já consolidados sendo arrastados em direção ao pior dos destinos, o esquecimento.

O último título desse diretor também homenageava o glamouroso sonho de Hollywood, contudo, sob uma perspectiva mais romântica e idealizada. Aqui o movimento é bem diferente, a retratação ocorre sob o prisma de uma cidade castigada por Deus por simbolizar o auge da depravação moral, perversa libertinagem e materialismo desenfreado.

Estes foram os pilares constitutivos da maior indústria de entretenimento do mundo, e é nesse clima irreverente de prazeres, fantasias e exageros que inauguramos em grande estilo o ano de 2023.


Babilônia | Estreia 19.01.2023 | Dir. Damien Chazelle | EUA | Drama | 183 min.

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